Mairi Gospel

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O tribunal dos homens e o tribunal de Deus


Referência: João 8.1-11
INTRODUÇÃO
O tribunal dos homens é mais rigoroso do que o tribunal de Deus. Davi quis cair nas mãos de Deus e não nas mãos dos homens. No tribunal dos homens vemos um Herodes no trono e um João Batista na prisão. No tribunal de Deus mesmo um ladrão condenado e à beira da morte é salvo. No tribunal dos homens José mesmo inocente vai para a prisão e a mulher de Potifar considerada molestada. No tribunal dos homens Jesus vai para a cruz e Barrabás é solto. No tribunal dos homens essa mulher apanhada em adultério está para ser apedrejada, mas no tribunal de Deus, ela é perdoada e absolvida.
I. A DOLOROSA CONDIÇÃO DA ACUSADA
1.Aproveita a festa para cair no pecado
Era a festa dos Tabernáculos. O povo vinha de todas as cidades, vilas e campos e ficava uma semana habitando em cabanas improvisadas. Ela aproveitou o burburinho da multidão para dar vazão aos seus desejos e cair nas teias do pecado. Assim é a festa do carnaval que se aproxima. Quantas vidas se curvam diante do pecado. Quantos jovens se drogam. Quantos casamentos são atingidos pela infidelidade.
2.Ela traiu o marido
Essa mulher era casada. A palavra usada aqui é moikéia, a relação extraconjugal. Ela violou os votos de fidelidade conjugal. Ela quebrou a aliança. Ela feriu a lei de Deus e transgrediu o sétimo mandamento.
3.Ela foi flagrada no ato do seu pecado
Essa mulher não tinha desculpa. Não teve como fugir nem negar seu envolvimento sexual com outro homem. Há muitas pessoas que mentem, enganam e escapam. Em 2001, nos Estados Unidos mais de 70% dos maridos e mais de 63% das mulheres já haviam traído o seu cônjuge.
4.Ela foi humilhada publicamente
Aquela mulher foi arrastada à força. Seus acusadores não a trataram com dignidade. Não a viram como uma pessoa que tem nome e sentimentos, mas apenas como um caso a mais. Levaram-na para o pátio do templo, um lugar público e fizeram-na ficar em pé diante da multidão, na frente de Jesus. Expuseram-na ao opróbrio. Esmagaram-na emocionalmente. Ultrajaram-na em público.
5.Ela cometeu um pecado passível de morte
A lei de Moisés previa a morte para o homem e a mulher colhidos no ato do adultério (Lv 20.10). A lei estabelecia a pena do apedrejamento para ambos (Dt 22.23,24).
No tribunal da lei ela estava condenada.
No tribunal dos religiosos ela é acusada.
No tribunal da opinião pública ela é condenada como uma ninguém.
No tribunal da consciência ela é condenada, pois não se defende. Ela era a própria figura da miséria.

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